Em fase técnica de acomodação, o mercado americano resolveu se assustar com declarações esparsas de autoridades monetárias (americanas e européias), que nada tinham de novo, e teve um mini-pânico de vendas, influenciando o mundo todo. Esquecidos do crescimento da economia americana até esta altura do ano, que desmentiu as previsões pessimistas, afirma-se que "agora" é que virá a maior crise do após guerra...No Japão, o Nikkei225 caiu 2,75%, mas o yen teve forte valorização, atribuida a uma demanda mundial pela segurança de seus títulos públicos (que quase nada rendem...). Na Europa, cujo Banco Central é apontado como responsável pela debandada de ontem (apenas por repetir que sua preocupação é com a inflação e não com o crescimento...), o Stoxx50 perde cerca de 1% até o momento, mais ou menos o mesmo que os futuros americanos. Por aqui, o volume subiu ligeiramente em clima de terrorismo e forte baixa, com os papéis da BMF&Bovespa puxando as quedas. As corretoras internacionais tiveram participação discreta, dando a impressão de que estão menos preocupadas do que os investidores nacionais. As cifras da nossa economia continuam sendo divulgadas, como o crescimento industrial, no mesmo bom ritmo de evolução, mas predomina o medo e a desinformacão que geralmente o acompanha. No pré-pregão, com enorme volume, o Fut. Outubro já vai perdendo cerca de 2,2%.