As notícias mais favoráveis de ontem não conseguiram manter o entusiasmo inicial por todo o dia e hoje, apesar dos grandes bancos americanos anunciarem uma próxima devolução dos empréstimos de emergência que haviam recebido, os mercados estão bastante preocupados com as instituições financeiras: no Japão, o Nikkei225 recuou 0,22% enquanto que na Europa (Stoxx50) e nos Estados Unidos (futuro do S&P500), os índices estão perdendo em torno de 0,4%, até o momento, depois de começarem o dia um pouco melhor. Os juros seguem subindo no open market (10 anos: 3,56% a.a. vindo de 3,2% a.a.) e, como tem acontecido em momentos de maior insegurança, o dólar está se fortalecendo entre as moedas, forçando novos ajustes negativos na maioria das comodities. Por aqui, com volume novamente menor, a Bovespa teve um dia lateral, terminando levemente negativa; houve novo saldo comprador das corretoras internacionais, mas outra vez por conta de compras em GVTT3, uma operação que ainda não terminou. O aluguel de ações aumentou um pouco, sendo que PETR4 chegou a 64 milhões de ações, vindo de metade disso no fim de novembro. A posição comprada por investidores estrangeiros no futuro do índice estabilizou em 56 mil contratos. A posição comprada pelos mesmos investidores no dólar futuro seguiu recuando, de 96 para 77 mil contratos, mostrando que no dia a dia, mesmo para esse mercado, a flutuação é bem aleatória (o dólar está subindo bem hoje...). No pré-pregão, o Fut. Dezembro (que vence amanhã) está caindo 0,3%, com volume fraco de 3 mil contratos.
