Um ou dois índices mais fracos de produção industrial chinesa estão sendo o pretexto para uma derrubada geral nos mercados hoje, já que a previsível e forte baixa da BP, envolvida no desastre ecológico do Golfo do México, não pode ser levada em conta como motivação (naturalmente, há novas “preocupações” com a Europa...). No Japão, o Nikkei225 caiu 0,58%, na Europa, o Stoxx50 das blue chips vai perdendo pesados 2,4% e o futuro do S&P500, nos Estados Unidos, está recuando 1,3%, até o momento. O euro volta a perder terreno entre as moedas e as comodities também apresentam ajustes negativos, salvo os metais preciosos, que sobem um pouco. Por aqui, a Bovespa teve uma estranha puxada nas cotações, puxada pelas corretoras internacionais (saldo comprador de +R$344 MM), com novas acrobacias no leilão final, num dia de menor liquidez. O aluguel de ações ficou mais ou menos na mesma. A posição vendida dos investidores estrangeiros no futuro do índice passou de -7 para -6 mil contratos, há dias que não sai disso. A posição comprada dos mesmos investidores no dólar futuro recuou de +67 para + 60 mil contratos. No pré-pregão, o Fut. Junho opera em baixa de 1,8% e o volume é de 3,2 mil contratos.